Ouvir rádio

Pausar rádio

Offline
FILHA DO PRESIDENTE DA CÂMARA DE VEREADORES DENUNCIA AGRESSÃO FÍSICA
14/07/2020 21:55 em MUNICÍPIOS

A jovem Rafaella Carvalho, de 18 anos, filha do presidente da Câmara de Vereadores de Campo Formoso, José Alberto de Carvalho (PSD), mais conhecido como Zé Lambão, denunciou nas redes sociais, uma agressão cometida por ele durante uma reunião de família em uma chácara na cidade.

Rafaella contou que o pai sempre teve um comportamento agressivo, principalmente com a mãe, mas que vivia em “paz” com ele durante a quarentena, até o episódio deste domingo.

“Ele é uma pessoa totalmente agressiva. Quando ele bebe, ele fica muito agressivo. Hoje ele tava bebendo, a gente passou o dia muito bem. Eu estava ajudando ele na cozinha e aí ele começou a falar sobre a faculdade e eu chorei. Ele não gosta que chore. Ele me colocou no quarto e me agrediu. Ele puxou minha madrasta para fora do quarto e me trancou. Eu pedi para ir embora. Ele não queria deixar, mas um amigo dele me trouxe”.

 

EXPULSÃO DO PARTIDO

O presidente da Câmara de Vereadores de Campo Formoso, José Alberto de Carvalho, acusado de agredir a filha Rafaella Carvalho, pode ser submetido à Comissão de Ética do PSD, o que pode resultar na sua expulsão da legenda partidária a qual é filiado. O presidente da sigla na Bahia, senador Otto Alencar, afirmou que a agremiação vai analisar o caso assim que o processo for esclarecido e disse repudiar “qualquer violência contra mulheres". Zé Lambão, como o vereador é conhecido, foi chamado também de assassino pela filha.

“Eu não conheço os autos do processo para fazer um julgamento de valor. Nós, do PSD, temos um procedimento muito ao favorável aos direitos da mulher, à lei Maria da Penha, isso é uma coisa geral. Tanto que o partido é que mais tem mulheres como prefeitas, além de deputadas estaduais”, declarou Otto Alencar.

O senador disse, ainda, que o PSD avalia também antecedentes criminais. O vereador José Alberto foi preso por homicídio após uma discussão em um bar de Campo Formoso, há quatro anos. “Sempre avaliamos. Agora, no desempenho da função, a pessoa pode cometer seus erros. Não sei a situação que ele vive, portanto não posso fazer juízo de valor. Então, esse caso vai ser analisado pela Comissão de Ética para ver qual o procedimento devemos tomar caso os fatos sejam confirmados”, reforçou.

 

 

COMENTÁRIOS